As atribuições da psicologia no âmbito escolar não se restringem às questões que envolvem a deficiência mental ou qualquer outro tipo de estigma. É um ir além relacionado ao trabalho preventivo e a saúde mental, com a responsabilidade de tornar a escola um espaço não-neurotizante (FONSECA, 1995).
Na escola, as propostas relativas ao papel do Acompanhante Terapêutico e suas implicações devem ser explorado sob um aspecto da análise skinneriana de ensino. Esta se dá através do arranjo planejado de contingências, o planejamento das condições adequadas para aprendizagem sob a forma de contingências de reforçamento positivo, que possibilitem ao aluno uma aprendizagem produtiva e prazerosa, priorizando consequências naturais, sem os inconvenientes das práticas aversivas (Zanotto, 2000).
Por muito tempo foram usados as TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação) como um recurso que facilita a aprendizagem. As TIC's eram ferramentas tecnológicas que facilitavam a exposição de conteúdos e instruções de como realizar determinadas tarefas que um determinado assunto requeria, como programas que exibem contas de determinadas operações de matemática. Tais ferramentas foram utilizadas em vários cursos, principalmente no curso de matemática integrando até mesmo a formação de professores. Logo evoluiu para as TDIC’s (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação), agora o aprendiz pode interagir com o sistema em vez de apenas estar exposto às suas atividades, esse sendo o principal diferencial em relação à ferramenta anterior que presumia um uso passivo da ferramenta. Os programas digitais favorecem uma aprendizagem mediada, ou seja, o programa pode ser usado de forma independente e autônoma e o professor apenas facilita essa interação do aprendiz com a ferramenta. (Rossato, 2014).
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